quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Coca-cola e biscoito de morango.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Confúcio já dizia...
No meu quarto
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Pedaços de alguma outra coisa.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Mistério do planeta.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
o bem meu bem.
sábado, 21 de agosto de 2010
dúvida.
domingo, 1 de agosto de 2010
Fora da caixa.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Passível impassável.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Pensamentos bagunçados
"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
Luís de Camões (1524-1580)
Camões define bem melhor que eu.
Cansei de procurar rachaduras em espelhos, os fantasmas da cabeça, e os monstros dentro do peito. Aceito para mim uma convivência saudável com todos, os fantasmas, os monstros e os esqueletos. Procuro a minha paz na paz dos outros. Na compreensão, no abraço.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Metamorfoses diárias.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Recortes de trabalho de vida.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Cenas de anti-cotidiano
terça-feira, 22 de junho de 2010
Retratos de um livro esquecido e adormecido.
A seguir trechos de um livro que eu nunca escrevi. Talvez eles se tornem algo maior do que eram, não passavam de pensamentos. Re-li o texto, e surpreendentemente, dentro de muitas coisas completamente descabidas, achei palavras que valiam a pena. Que valham a pena, portanto, a todos:
Ele prefere a solidão, acha que esta ajuda. A solidão me destrói.
Me envolvo com coisas que não compreendo.
A relação com os amigos, os fantasmas particulares, os enredos familiares. Ainda estou na fase de absorção de nova amizade, e acredite como é grata. Amo inícios, talvez porque sejam o que com o que eu sei lidar melhor.
Ele me perguntou se eu tinha fantasmas. Eu respondi quase de súbito:"Quem não tem?".
A solidão que reside em cada superquadra, acrescida dos elementos fantasmagóricos de uma cidade que nunca foi bem cidade.
A tal da melancolia pra ele foi superior. A tal da compreensão do imcompreendido. O tal do entender o que nunca esteve explicito, mas que sempre esteve lá. Será que quanto mais perto chegamos mais difícil torna-se a própria vida? A felicidade reside mesmo na ignorância?
Contou-me de seus demônios, que eu talvez não esteja preparada para enfrentar. Não é tanto ele quanto a idéia dele.
Talvez tenha mudado, talvez nunca tenha sido do jeito que pensei que fosse.
Eu sou uma menina. Sei de muita coisa que não compreendo e espero viver muito mais que vivo. Vivo pelos meus amigos, pelas relações, pelo que dá certo e o que dá errado. As vezes que me sinto melhor é quando posso sentir que ajudei alguém, que acrescentei algo a sua formação; Formação esta que nunca se dá, nunca termina. Viver é só pra quem quer. Você não está vivendo se tem medo de errar, medo de ir atrás medo de fazer a merda que vai te satisfazer. Faça a merda sim. A merda está lá pra ser feita e não deixe ninguém te reprimir nunca, porque não tem coisa pior. Demorei muito tempo pra entender que muita coisa não é errada. Que errar faz bem.
Não vejo política no amor. Passara a noite anterior numa discussão ferrenha de tais assuntos, sendo talvez a única sóbria da roda. “Above all things I believe in love.” Era uma menina fácil e difícil.
Viu-se na noite anterior compreendida por dois pensamentos: a necessidade do ser humano, na sua existência por si só, de um “porquê”, de um “como”, até de um “aonde”. Via como solução escapatória, mas ainda não satisfatória dessa razão de viver
O amor não está em Deus, mas Deus está no amor.
Só pra eu me encaixar no modelo perfeito do artista incompreendido com um cigarro numa mão, um café na outra?!
Eu vivo bem sim do meu jeito. Posso estar no fundo do poço, em alguns sentidos, mas não estou. Não me vejo no fundo de um poço. Sou uma menina meio perdida, não sei pra onde ir, não tenho idéia do que vou fazer, mas se isso me faz bem, que tipo de poço é esse? “Meu buraco é mais colorido que o seu.” Ela disse. Talvez um pouco indignada. Não bebia, mas se entregava em palavras a discussões de filosofias que para ela não faziam o menor sentido. Pra que ficar filosofando? Pra que ficar pensando todas essas coisas que sinceramente não levam a lugar nenhum. Um pouco de filosofia é muito bom de vez em quando, mas sempre chega a hora que chega. Me entregava aquelas discussões, não sei porque. Me revelei demais a estranhos. Não deveria fazer isso, não estou contente por ter feito.
O orgulho surgia dos bons filmes que vinham da desgraça.
Até onde devemos nos sentir culpados? Até onde devemos tentar ajudar? Até onde é apenas inútil pensar em ajudar e até onde a ajuda é inútil? Devemos pensar só pela esperança. Até onde fingir que entende, e até onde se fingir de vitima, numa sofridão coletiva de uma gente que luta pelo dinheiro do final do mês, pra poder alimentar alguém? Pra que se fingir de vítima, e o que nós temos a perder?
Às vezes ela se sentia desmotivada. Vai ver por isso tanto recorria a filmes e frases. Acaba tudo ficando apenas pela esperança de um dia ter um motivo maior. E na esperança e a busca por um motivo maior esqueça-se pela própria busca. Que esse propósito seja perdido, e quando ele perdido, encontrado. Uma vez que nos perdemos na busca, torna-se desnecessária a necessidade desta. Ela simplesmente desaparece, Se você esquece de procurar, você encontra. Parece claro? É a mesma questão de sempre, a procura da felicidade. Ela não se procura, se acha.
Ou pior, fecha-se para o mundo e para todos, na esperança que fechar-se vai te deixar mais forte para ajudar aquele que precisa, quando na verdade, só passa a te machucar também. No fim do dia, todo mundo acaba sofrendo. Até que chega o sorriso. Tímido, inconstante, virgem dos problemas do mundo, o sorriso. Puro, irrequieto, diz o que quer sem pensar
De repente, a liberdade é tanta, que limita.
E é por isso que não podia ficar sozinha. Precisava desesperadamente afastar-se de si mesma, antes que fizesse algo do qual se arrependesse.
Dentro da casa chovia, e do lado de fora fazia muito frio. Foi até a geladeira e passou possivelmente meia hora indagando-se se bebia o resto de vinho que encontrara.
O clima nublado, chuvoso e desesperado continuava. Mas dirigir na chuva virava já até algo agradável. Nada como o céu que se reflete no asfalto, de uma imensidão tão majestosa, e a qual poucas pessoas percebem. Dirigir na chuva a noite é uma coisa, de manhã é outra completamente diferente. Tudo brilha, num nublado branco-gelo lindo, de longe vemos alguns faróis de carro acesos, quebrando o branco-gelo em vermelhos e amarelos. Ainda estava cansada, demorou a dormir na noite passada, em lembranças e discussões internas.
Fez algum comentário banal sobre algo banal, o qual foi devidamente respondido com banalidades, e depois de um tempo a olhá-lo, de tão nervosa sem ouvir um nada, ele saiu, foi a algum lugar fazer alguma coisa. E ela lá, parada cansada, sem pensar em absolutamente nada.
Fecho meus olhos para um futuro que está por vir. Abro os braços, receptivamente, sorrio com a maior distância possível de um canto a outro da boca. Um sentimento inquietante de ir atrás, de fazer alguma coisa, de construir alguma coisa, de ter um motivo para se orgulhar.
Retratos da vida real. Uma coisa que nunca perde o interesse. As pessoas continuam nos surpreendendo. O que é o máximo. Até nós nos surpreendemos de vez
Até a trilha sonora você pode ter certeza que estava tocando na minha cabeça na hora. A musica ideal pra cada momento. É uma coisa importante. A música certa para o dia certo. Uma vez vi em outro filme: “Não tem nada melhor que descobrir a música certa para começar o dia.” E isso está certíssimo. Parece que quando isso acontece, e as vezes é raro, o dia inteiro desliza, desenrola no tom da música, e é uma coisa tão mágica. Basta ouvi-la uma vez para saber.
Sinto falta dos meus filmes, dos meus livros, dos meus amigos. Saudade das coisas que ainda me falta viver, saudade das pessoas que ainda me falta conhecer. Sinto falta de um futuro que ainda estou por ter, dos fatos que mudarei no meu decorrer, da vida que ainda estou por ter.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
"Assim que quer, assim será, eu vou pra não voltar."
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Descompassos
sábado, 15 de maio de 2010
O Surreal se apresenta.
sábado, 8 de maio de 2010
Esquecibilidades.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Nada é real.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Sobre sensações e recomeços.
domingo, 25 de abril de 2010
Live and let learn.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Delírios Capitais
domingo, 18 de abril de 2010
Bom convívio social?
domingo, 11 de abril de 2010
Have you ever dreamed of flying?
"Have you ever dreamed of flying?"
domingo, 4 de abril de 2010
A respeito da efemeridade do amor.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Divagações Noturnas
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Então hoje foi a primeira vez num mês que eu o vi, depois de todo o incidente. E tudo que eu vi foi um homem fraco, não um homem, mas um menino. Fraco e de olhos inchados, e talvez seja isso que ele tenha sido o tempo todo. Não é possível ver inteligência num homem que perde seu rumo. Tive que ser implacável e acredito que pela primeira vez em muitíssimo tempo fui bem sucedida nessa tarefa. Aquela dança jamais se repetirá. Não sinto pena, por que deveria? O efeito que agora me domina é raiva. O segundo dos estágios da morte. A raiva, indignação. A culpa é, de todo e qualquer modo, dele. Ele fez a merda. ELE, pos tudo a perder. Por que o que a gente tinha era ótimo. Se fosse qualquer outra pessoa talvez tivesse se rendido. E eu mesma no inicio, não me rendi? Cega como estava, tudo que ele dizia era a harmonia do meu ser. Como eu já disse pena. Pena é tudo que me resta, além da raiva mortificante.