domingo, 24 de abril de 2011

Costelas Doloridas

E depois do feriado, acordei com os olhos e as costelas doloridas, efeitos de uma vida meio nova de novo. Tão bom sair por aí. Ir pra rua e ver gente, e se libertar a conhecer gente nova sem nem se importar com mais nada. Chegar em casa com um pique todo novo para trabalhar, pra desenhar, um pique novo pra tanta coisa. E fazia tanto tempo. Sair com os amigos, e prestar atenção num milhão de coisas novas. Não quero parar, só quero criar, criar e criar. No meio de toda essa diversão do que me importam as costelas doloridas?

domingo, 17 de abril de 2011

Suspirando.

Não posso continuar pedindo em vão. Minha insistência me surpreendeu, mas creio que só isso já deixou de ser suficiente.
Cai a noite e vem um vazio.
Dá vontade de falar,
Talvez por que hoje eu não tenha mais nada a dizer.
Acho que o agora já foi tarde de mais.
Não tem compromisso nem comprometimento, e isso que me pareceu uma idéia genial agora parece absurda.
Não sei se é uma despedida, não sei se é definitivo.
Só sei que é um suspiro.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A resenha

A respeito de uma resenha que não sai. E toda vez que escrevo duas linhas parece doer. Ai, meu Deus, a resenha. Já era melhor ter feito pra segunda-feira. Na verdade era melhor ter terminado pra quarta-feira da semana passada, e a resenha não sai meu senhor, não sai!
O desespero começa a corroer, mesmo a resenha não sendo assim tão importante. Se bem que era importante e na verdade era imprescindível. Todo trabalho era imprescindível. Acordar cedo era imprescindível, e nem era tão cedo assim, e mesmo não sendo tão cedo assim não sei se vou conseguir por que já são quase quatro, e cadê a resenha? Só saio daqui com essa resenha. Tanta coisa de deixei de fazer pela resenha, e tanta coisa que eu fiz pra deixar de fazer a resenha. Nessa enrolação de já quase uma semana foram filmes, gravuras, e deixaram de ir textos e textos.
Lá vou eu de novo, mais três palavrinhas desconexas e eu só preciso de duas páginas.
E fica por aqui esse texto que por ali já se vai meu tempo, e por conseqüência o diabo da resenha.


(Dedicado à todos aqueles trabalhos de faculdade que acabam tirando nosso sono e que a gente sabe que não se chamam de trabalho à toa.)