sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quinta-feira de madrugada.

Dormir? Nunca. Pra quê dormir? As vezes não faz sentido algum. As vezes eu queria não desperdiçar um segundo pra dormir. Se eu dormir não levanto e talvez esteja aí o paradoxo.
Sei o que eu quero e o que eu não quero, mas o difícil agora, por mais estranho que pareça, virou o conseguir.
Não me sinto só, e muito pelo contrário me sinto muito bem acompanhada. Seja dos meus retratos imaginários ou do meu cerrado familiar. Se ocupar nunca deixou de ser o melhor remédio, e anda difícil parar. Para o que eu não ligo, eu simplesmente não ligo, para outras coisas me perco em nome delas.
Ainda estou atônita com o meu degelo. E é possível estar bem resolvida num caos de pensamentos. Isso porque o caótico não está mais nos pensamentos. É tudo uma bagunça muito bem organizada.
Talvez por isso eu fale demais. É difícil começar mas uma vez que acontece, não para mais. E haja ouvido. Já dizia meu pai: Se não tem nada de bom pra dizer talvez seja melhor ficar calado. Provavelmente uma das melhores coisas que ele já me disse e uma que eu ainda tento aprender todo dia. É uma provação essa história de viver. Não que eu esteja contando uma novidade aqui, mas as vezes me sinto me policiando demais, e quando isso acontece prefiro deixar tudo pra lá e tanto faz o mundo, desde que não seja o meu mundo. Egoísta, talvez! Talvez seja coisa de capricorniana pé no chão e cabeça nas nuvens. Até por que, pra que tirar a cabeça das nuvens?
Se é felicidade que buscamos, eu não vejo por que nos impedir de ser felizes o tempo todo. Auto-sabotagem. E falar disso aqui é até meio hipócrita vindo de mim. Sempre serei a mais crítica de mim, e ninguém se meta no meio! Esse espaço é meu e tenho dito. Talvez cabeça dura.
Seja o que for, deixo confessa nessa madrugada de quinta-feira minha felicidade. Seja como for.

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