sábado, 28 de maio de 2011

Frágil

Ainda há fogo em mim, quisera sempre assim.

Estranho como coisas que me caíam como uma luva em tão pouco tempo viraram farinha. Não vejo a ligação entre luvas e farinhas, mas farinha não é capaz de calçar uma mão e disso eu tenho certeza.
Eu fui egoísta, é tudo bem eu sei. Talvez saber disso no ponto que eu sei já seja punição o suficiente. Talvez eu nem devesse me punir. É minha vida. E ela se interpola com a sua, eu sei, mas nesse caso é minha vida. E andou passando do tempo de pensar em mim uma vezinha. Eu sempre relevei tanta coisa, talvez isso devesse ser minha escolha. E nem tenho idéia se foi uma boa escolha e com certeza agora definitivamente não parece ter sido. As nossas vidas podem se cruzar de novo daqui pra frente e talvez não seja assunto seu. Ah, que droga, que isso só soa pra mim como cólera. Sei lá. Me culpo por não ser uma pessoa melhor, mas não é perfeição que eu quero.

Todas as cidades estão em chamas, consumidas por um desejo voraz.

Talvez seja ética. As nossas liberdades se encontram em jogo e agora, o que fazer? É só um momento, daqui a pouco passa e fica tudo bem. E se acabar não ficando, realmente, eu não tenho mais muita coisa a ver com isso, nesse sentido. Se errei, estava no meu direito, mas errar já é forte demais pro meu gosto. Não me arrependo. Está na hora de sumir. A idéia de exclusão me parece estúpida.

Desculpas são pros fracos. =)

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