segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que não cabe na despensa.

Comecei pintando um fundo. Não gostei parti pra outro. Vai azul real, vai magenta, vai branco, amarelo nápoles e até azul da prússia. Um mar de cores, assim bem claro, e com um pincel na mão eu parecia até saber o que estava fazendo. De repente tive um céu, um céu assim vibrante numa paz de cores. E aí eu percebi que era assim que estava me sentindo. Assim como aquele céu. Assim com todo aquele rosa, e toda aquela vontade. E que meu gelo derreteu-se, espero que de uma vez por todas, que estava passando da hora de ser feliz. E o mundo fez as pazes comigo e eu não virei as costas para o mundo. Vontade inabalável de viver, de dias a fio a produzir, a ser feliz e a terminar aquelas coisas que deixei pela metade, deixei pelo caminho. Chegou a minha hora, beijos vou embora.

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