Meio-termo, nem aqui nem ali. Talvez um pouco mais ali do que aqui, as vezes um pouco de cada.
As vezes o tudo e muito o nada.
Quase é uma metade, é aquilo que não se findou, aquilo que não findará.
Quase é desmedido, muitas vezes, mas nunca exagerado.
Quase é um inacabado, um sem ideia, uma linha torta quase reta.
Quase foi uma tentativa, infindada, inconclusiva, mas permitiva.
O quase é apenas Quase possível. O quase, é possibilidade. O quase é afirmativo e é pergunta. O quase, quase é, mas não é. Parece, mas não copia. Ajusta, mas não iguala. O quase é uma potência de um todo.
Pode ser, mas nunca será.
Será, entretanto Quase meio-termo indeciso e infinal. Ele multiplica, e nada nega. Ele pode.
O quase, meio maléfico transborda e intimida, afinal ele é tudo, mas é Quase nada.
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