segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Solidão por hora.

Solidão é sempre tão eterna, que quando passa parece que foram-se anos mesmo que tenham sido horas.

Aprendi um milhão e meio de vezes que falo demais. Nem falo não, nem falo nada. Melhor calar. Tenho voz, mas daqui em diante, uma voz que não machuque, que cansei de machucar. Queria ajudar por ora. Pareço sempre cair nas mesmas armadilhas da voz. Desabafo tão abatido, cansado e batido. Já deu, já foi, já era. Sempre a pagar por erros quase mínimos. Erros de pontuação e umas duas vírgulas fora do lugar. Um ponto final antes da hora. Nem reclamo de pagar por isso, aceito que não da pra apagar. Mas sempre dá pra escrever mais, pra contornar, pra virar de cabeça pra baixo, ou pelo outro lado da folha. Isso porque deixei de lado as entrelinhas. As vezes me sinto meio carta fora do baralho. Meio fora do jogo. Mas se pra virar atacante tem que atacar acho que prefiro gandula. E bom jogo pra quem fica.

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