domingo, 27 de novembro de 2011

Pequeno elogio a uma árvore.

Aquela árvore morreu. Talvez seja um dia de luto. Quando a vi, só os restos mortais tristemente despedaçados na grama, não consegui impedir um grito de choque. Cinzas, ou melhor, carvão espalhados onde ela anteriormente reinava.Imponente e triste, melancólica e forte, talvez ainda com um resto de vida a correr pelos seus galhos secos. A árvore se foi. A árvore preferida.
Um minuto de silêncio para a árvore que nunca falou, mas sempre viu. E que sempre foi percebida, pelo menos por poucos. Um adeus à minha árvore.
Haverão outras, mas são já outras vidas, outras texturas, outros ruídos.
E para aquela árvore que se foi sem avisar, que fique claro que ela nunca me passou despercebida. E isso já é consolo suficiente para aquela árvore que sobreviveu ás secas, mas não às chuvas.

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